Sonhos de uma Vida
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
O que são as palavras !!

Sou como o rio em processo de vir a ser. A confluência de outras águas e o encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro. O rio é a mistura de pequenos encontros. Eu sou feito de águas, muitas águas. Também recebo afluentes e com eles me transformo,
O que sai de mim cada vez que amo? O que em mim acontece quando me deparo com a dor que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim? Eu me transformo em outros? Eu vivo para saber. O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado. O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência. Empurra-me para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. Cultivo em mim o acúmulo de muitos mundos.
Por vezes o cansaço me faz querer parar. Sensação de que já vivi mais do que meu coração suporta. Os encontros são muitos; as pessoas também. As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração. É nesta hora em que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.
Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil.
Melhor mesmo é continuar na esperança confluências futuras. Viver para sorver os novos rios que virão. Eu sou inacabado. Preciso continuar.
Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida. A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que há em mim. Um dia sou multidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão todo dia. Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz querer ser só. Eu sou assim. Sem culpas.
ele é maravihoso....uma benção em vida!!!

30/11
Tive a oportunidade de conhecer a África do Sul. Uma viagem fascinante. A grandeza do país está exposta nos pequenos detalhes. Um lugar onde as cores prevalecem. Nas paredes, na paisagem, nos tecidos e nas almas.
A África é um país musical. Em tudo há a prevalência de um som orgânico, nascido dos lugares, emitido sem reservas, sem descanso. Brota da natureza e das bocas. Nasce ao som de tambores e instrumentos rudimentares retirados do contexto da utilidade doméstica. Vida pragmática sendo transformada em vida simbólica. Criatividade de um povo que reconhece a vida como território da revelação divina. Aliás, admiro muito as comunidades humanas que não caíram na resolução fácil que divide o mundo em duas partes: sagrado e profano.
Sempre tive predileção pela musicalidade negra. Acho instigante a construção melódica que costura numa mesma pauta acordes felizes e acordes tristes. Mixórdia que revela a luta de antepassados; homens e mulheres que construíram a história que hoje perpassa o canto que meus ouvidos escutam. De um lado, os colonizadores, invasores que resolveram estender os poderes de suas pátrias, obedecendo ao instinto rudimentar do poder.
Força que legitima os absurdos das guerras, invasões e outras irracionalidades humanas. De outro, os colonizados, os legítimos donos da terra, os curadores do espaço. Música que conta os sofrimentos do degredo, mas que também revela as esperanças que a escravidão não conseguiu sufocar.
Durante a viagem pude ouvir muitas histórias sobre diferentes tribos africanas. Uma delas me comoveu. Uma história musical. É o relato de um costume preservado por uma tribo. Para cada criança que nasce uma música é composta. Uma oferenda que marca a entrada da criança no mundo. Música que estará diretamente ligada à identidade pessoal. Ela cumpre papel de ser a trilha que sonoriza os momentos importantes da vida daquele que a recebeu.
Há um fato interessante. Segundo a história que ouvi, além de ser cantada nas celebrações felizes, a música é utilizada por ocasião de grandes deslizes cometidos pela proprietária da música. Funciona como uma espécie de purificação. Ao perceber o desvio de caminho, a comunidade se reúne e canta, para que a pessoa, ao ouvir a sua música, possa ter a possibilidade de voltar ao formato original, ao início de tudo, momento em que a música lhe foi ofertada. Esse costume me fez pensar no quanto é necessário ter um referencial que nos faça voltar ao estado primeiro das coisas. Uma voz, uma palavra, um lugar, uma música, enfim, qualquer coisa que pertencesse à nossa memória afetiva, e que tivesse o poder de nos fazer voltar a nós mesmos. Algo que pudesse nos fazer enxergar melhor o contexto de nossas escolhas. Algo que nos ajudasse na reconciliação com nossos limites, sobretudo no momento em que os erros prevalecem sobre os acertos, e a vida se apresenta difícil demais diante de nossos olhos. A história me fez refletir sobre a arte de recomeçar.
Verdade ou lenda? Não importa. A história já virou verdade em mim. A partir de hoje quero estar atento a tudo o que me recorda quem sou. Esteja também. Mais cedo ou mais tarde precisaremos deste instrumental.
sábado, 28 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
penso assim...
Entro em pani, tenho nóias, pensamentos absurdos e ataques de risos que me deixam com vergonha. Tenho vergonha sim! Não tanto quanto eu deveria/gostaria, mas fazer o que? Sou debochada, exageradamente as vezes, eu diria. Cínica, muito muito cínica! Agoniada, detesto gente pamonha! Sincera, chamo de pamonha mesmo, não to nem ai! Simpática, até demais as vezes, dando a oportunidade de quem não me conhece não me compreender corretamente. Sou amiga, adoro receber meus amigos, sair com eles, contar o que aconteceu de bom no meu dia e ouvir o que aconteceu no dia deles tbm. Sou verdadeira, carinhosa, grosseira se precisar, tenho personalidade forte, gênio "ruim" que nem diz meu pai e caráter admirável, esse último eu morro de orgulho de carregar o mesmo dos que me colocaram no mundo! Mas sinto dizer isso, ainda sou uma pessoa rancorosa, sabe?
É que não gosto de falsidade, futilidade e os outros "ades" que derivam disso.. mas com o tempo a gente muda, espero..
falando em Ades, me deu uma sede!
Falei que eu gosto de escrever? Então.. deixa eu ir matar a sede, se não o treco aqui empolga e você vai ter que ler muito, e mesmo assim não vai adiantar nada, afinal, eu, de mim, só sei que nasci pra encomodar, não vais querer saber mais que isso, vais?
Eu sei que "quem se descreve, se limita", eu sei, mas que fique claro aqui que não me descrevi, só fiz uma análise pessoal de doze minutos de duração. Mais que isso, prefiro não comentar! hahaha
Fique a vontade. Entre sem bater, orkut é pra isso mesmo! (: ' ". .•♥ ¸.•*´)
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Amo essa minha vida e todos q fazem parte dela!!!!!
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Pod ser difícil fazer algumas escolhas mas muitas vezes isso é necessário. Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo!!!!
¸.•♥ ¸.•*´)
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Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que eles pensam é problema deles.
Bob Marley
¸.•♥ ¸.•*´)
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Sou assim
(¸.•´♥ ¸.• ♥
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Humildade
você mais se importa na vida
são tomadas de você muito depressa,
por isso sempre devemos deixar
as pessoas que amamos
com palavras amorosas,
pode ser a última vez
que as vejamos.
Acredite...........
 
